Elantris - Brandon Sanderson

Alguém já leu?

A Leya lançou, vocês viram?

Abraços..

Eu já li e gostei muito

Tentei ler, parei na página 72, mas pretendo dar uma segunda chance a ele em breve

Leia sim, Victor. Vc vai gostar, mas não espere algo magistral. O Brandon fica mais na questão política e religiosa mesmo.

Ganhei o livro da mulher... Próxima leitura... rs (primeiro preciso terminar de ler os livros do Martin...)

Eu gostei - e muito mais que de Mistborn, que para mim foi uma decepção.

A julgar pela heroína, a Princesa Sarene, acho que Brandon Sanderson escreveu esse livro quando se apaixonou por alguma alta executiva especialista em fusões... "Eu sou capaz, inteligente e obstinada, e vocês não conseguirão me impedir! Irei à reunião dos acionistas e vamos esmagá-los, incorporá-los, absorver todo o seu capital, porque ninguém pode comigo! E depois da vitória, vou lavar o sangue deles das minhas mãos e tratar de conseguir um marido! Que diabos!, porque será que esses homens não gostam de mim?!" KKKKKKK, supimpa!

A Sarene é phoda mesmo. Adorei.

E o Raoden tem o seus momentos de lider revolucionário. Só faltou falar com língua presamais as bandeiras da UNE, CUT e do PT. Ficaria mais perfeito.

Aliás como o Brandon iria escrever alguém falando com língua presa? É o meu pensamento do dia rsrsrsrsrsrs

Pessoalmente, acho que a Sarene rouba a cena! Não que ela me seja de todo simpática, vejam bem; a mulher renunciou a toda a sua feminilidade em prol de uma postura agressiva (como ela mesma reconhece no decorrer da história), e ainda se pergunta por que os homens fogem dela. Puxa, isso não é óbvio? Que homem gostaria de se envolver com uma virago dessas?!

Só mesmo um semideus para aguentar esse tipo de sargentona.

Por outro lado, ao contrário de Egwene, a quem o RJ facilitou muita coisa, fazendo-a, por exemplo descobrir "por acaso" (ahan!) aquele depósito de angreal que nem a maioria das Aes Sedai conhecia, além de segredos ocultos desde a Era das Lendas, a Sarene só lutou com as armas de que dispunha. Nem o acaso, nem habilidades injustificadas a ajudaram, o que me faz gostar dela. Não foi nem por um minuto a "queridinha do autor".

E fora que ela prova, que como mulher ela foi muito mais capaz do que eles, que além de homens, são bem mais velhos, e não tiveram qualquer boa vontade de combater o doido do pai do Raoden.

Precisou de uma mulher, mais nova, estrangeira para fazer o bando de atoa acordar para a vida. Aff

E é lindo ver os seus esforços sendo reconhecidos por Hrathen (rolou um sentimento)

Quero lembrar que Elantris foi um dos primeiros livros que BS escreveu (e quando ele ainda estava na faculdade, diga-se de passagem). Afora isso, a história só toma corpo mais à frente (perto de um terço do livro, se não me falha a memória), mas quando a trama se revela e o leitor percebe as conexões entre as histórias paralelas, o livro assume um ritmo frenético, que apenas melhorou após a inserção de um capítulo extra anos após sua publicação original.

Não li a versão da Leya, mas não consigo deixar de pensar que todas essas analogias que vocês estão fazendo a respeito dos personagens não seriam obra da tradução, pois não notei nenhuma semelhança entre Raoden e um líder da CUT, entre a Sarene e uma empresária, etc.

Não creio que sejam por causa de tradução, não. Raoden é claramente um homem carismático capaz de aglutinar as pessoas a seu redor; Sarene é uma mulher altamente obstinada e agressiva, que dobra os outros à sua vontade a qualquer preço. E isso acontece em qualquer idioma.


E eu não falei em "empresária", falei em "executiva da área de fusões". É bem diferente.

Quem advoga(o) na área de Direito Empresarial (especialmente com M&A), sabe bem como são esses executivos da área de fusões...

hehehehehehehehe

Obrigada pelo momento The Big Bag Theory, Shel..ooops, Samuca.




Claro, que eu fiz uma brincadeira ao comparar o Raoden a um lider da CUT, mas que o discurso dele é bem parecido para quem se interessa nesse ramo da política brasileira é. Principalmente quando vc pensa no lado sério que esse tipo de discurso tem.

Uma coisa é clara nos dois livros do Brandon, ele passa, na minha opinião, uma ideia muito parecida com as questões Comunistas defendidos por muitos brasileiros durante a ditadura. E por muitas pessoas durante a Guerra Fria

Não acredito que isso seja um defeito, embora ninguém falou que é/era. Gosto de ler trechos assim da forma com o Brandon coloca no contexto da trama

Samuca, eu li o livro em inglês, não tenho ideia como a leya traduziu o livro, mas minha visão dos discursos do Raonden, acredito, são mais por causa da minha formação acadêmica (estudei Direito), onde cursei Ciência Política, um pouco de Filosofia, Sociologia e Lógica. Então posso ter sim exagerado na comparação

Cassiana Sedai escreveu:

Leia sim, Victor. Vc vai gostar, mas não espere algo magistral. O Brandon fica mais na questão política e religiosa mesmo.

Decidi continuar a leitura esse fim de semana, e quase não larguei o livro ( em certo momento o sono me derrotou).
Gostei bem mais do que os livros que li recentemente (Cronicas de gelo e fogo e Cronicas saxonicas) e se tornou um dos meus favoritos. gostei bastante da maneira como o autor conecta as coisas e dá sentido à tudo que acontece.

e sobre os personagens, eu gostei bastante dos capitulos de hrathen, muito por dilaf, que achei sensacional.

Relendo nossos comentários, senti vontade de rever alguns pontos e... tragédia: perdi meu livro!

Eu nem tenho, o que eu li era emprestado. Podia ter aproveitado para pegar The Way of Kings tb, mas esqueci